sábado, 16 de outubro de 2010

Asma.

         Asma é uma doença inflamatória crônica potencialmente fatal, caracterizada por hiper-reatividade brônquica a estímulos variados. Apesar da estabilização na prevalência de asma em alguns países, a mortalidade desta doença persiste elevada, variando de 1/100.000 mortes na população geral e até 10/10.000 no Canadá. As crises agudas de asma podem estar associadas a início abrupto ou gradual. A asma aguda fatal pode ser definida como episódio que evolui para morte na primeira hora após o inicio da crise, concorrendo para 15% a 26% da letalidade pela doença. Fatores tais como asma grave, pouca cooperação na terapia, subestimação e negação da doença, depressão, vias aéreas instáveis e má percepção da obstrução brônquica caracterizam pacientes com risco de morte por asma.
        Alguns pacientes asmáticos são incapazes de perceber a intensidade da obstrução brônquica, subestimando a gravidade da doença. Esses pacientes apresentam poucos sintomas, a despeito da intensa limitação aos fluxos aéreos. A ausculta torácica também não tem demonstrado ser um instrumento acurado para detectar a gravidade do distúrbio obstrutivo.


         O fator fundamental para diminuir a freqüência das crises e manter a asma sob controle é a conscientização do paciente, da família e pessoas próximas ao asmático, ou seja, todos precisam estar capacitados a lidar com a doença.

         Todo paciente com asma deve ter em mãos um “plano de ação”, elaborado pelo médico com um passo a passo sobre o que fazer durante uma crise, além do controle dos sintomas.
Os objetivos do tratamento da asma são:
 Controlar sintomas;
 Permitir atividades normais – trabalho, escola e lazer;
 Evitar crises, idas à emergência e hospitalizações;
 Reduzir a necessidade do uso de broncodilatador para alívio;
 Manter a função pulmonar normal ou a melhor possível;
 Minimizar efeitos adversos da medicação;
 Prevenir a morte.
        O maior impedimento para que se atinjam objetivos é a falta de adesão ao tratamento recomendado pelo médico, o que muitas vezes é gerado pelo medo de uso de medicações. Mitos como os de que a medicação vicia, a “bombinha” mata e os corticóides engordam, acabam por reduzir o uso das medicações recomendas e afastar os pacientes do controle da asma. (Sociedade Brasileira de Asmáticos)

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