sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cirrose Hepática

        
        A Cirrose Hepática é uma doença crônico-degenerativa, figura entre as principais doenças gastrintestinais constituindo um sério problema de saúde pública por ser responsável por elevados índices de morbimortalidade, internações hospitalares repetitivas e absenteísmo no trabalho, gerando elevados custos para saúde e economia do País.
        O fígado, estrutura primordialmente afetada pela patologia supracitada, desempenha funções extremamente importantes no que se refere à produção, armazenamento, biotransformação e excreção de uma variedade de substâncias envolvidas no metabolismo. Dentre elas, destacam-se: regulação da concentração sangüínea de glicose, conversão de amônia (substância tóxica ao organismo) em uréia, síntese de vitaminas e proteínas plasmáticas, secreção de bile que atua na digestão das gorduras, entre outras. Portanto, os distúrbios hepáticos geram conseqüências desastrosas para o organismo como um todo.
       A Cirrose Hepática caracteriza-se pela substituição do tecido hepático funcional por tecido fibroso, de forma lenta e gradativa, o que provoca alterações na estrutura do fígado culminando na perda ou redução das funções hepáticas. Embora essa doença possua outras etiologias como hepatite viral aguda, obstrução e infecção biliar crônica, infecção parasitária e invasão tumoral, a principal causa é o consumo crônico de álcool.

      A deterioração das funções hepáticas se agrava com a progressão da doença, gerando danos ao organismo e colocando em risco a vida do indivíduo. São freqüentes sinais e sintomas como: icterícia, hipertensão portal, varizes esofágicas, gástricas e hemorroidais, edema e deficiências nutricionais. Os achados laboratoriais indicam elevação dos níveis séricos das transaminases hepáticas (AST e ALT), bilirrubina, níveis reduzidos de albumina. O diagnóstico pode ser confirmado pela ultra-sonografia e cintilografia hepática.
     Não existe tratamento capaz de debelar a doença, portanto a meta consiste em deter a progressão da mesma e prevenir o desenvolvimento de possíveis complicações. As mudanças nos hábitos alimentares e a abolição do álcool são fundamentais. A terapêutica está voltada para a melhora do estado nutricional através de suplementos nutricionais, vitaminas e alimentos hiperprotéicos (exceto na presença de encefalopatia hepática). Alguns medicamentos como diuréticos, antiácidos e antibióticos são utilizados.

Um comentário:

  1. De onde vc copiou essas infomações, pois procurei os creditos e não encontrei?

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